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terça-feira, 5 de novembro de 2013

Wonderboy (ou, aqui no Brasil, Mônica)



Nas décadas de 80 e 90, o novíssimo mercado do videogame estava em constante crescimento (e, consequentemente, briga também). Estilos de jogos foram criados, consoles foram criados, personagens sacramentados.

E, nessa intensa luta estabelecida basicamente entre SEGA (sim, você que tem pouca idade, acredite: a Sega já foi imensa, e produzia consoles, igual a Sony faz hoje) e NINTENDO, tivemos muitas disputas de jogos do mesmo estilo. Alguns títulos, a Sega levava, outros, a Nintendo. Mas quem ganhava realmente com essa briga éramos nós, os jogadores. 

Só para exemplificar, naquela época, tivemos combates entre os seguintes jogos:
- Sonic the Hedgehog VERSUS Super Mario Bros. (clássica luta, perdurou até o fim dos anos 90);
- Vampire VERSUS Castlevania (que, inicialmente, era de exclusividade do Nintendo 8-bits);
- Streets of Rage VERSUS Final Fight;
- Toe Jam & Earl VERSUS Donkey Kong;
- Phantasy Star VERSUS Final Fantasy (que, inicialmente, também era exclusivo da Nintendo);
- Kenseiden VERSUS Castlevania (de novo? Acredite, a Sega não engoliu a derrota);
- OutRun VERSUS Top Gear;
-  Shinobi VERSUS Ninja Gaiden (que teve uma versão de Master System, mas não conta).

Lembrar desses "arqui-inimigos" me deu uma vontade imensa de escrever uma matéria autônoma sobre a guerra da Sega com a Nintendo. Vou deixar esse assunto para posteridade, atualizando esta postagem para colocar o link para vocês.

Só pra fechar essa introdução, a luta entre as duas marcas era tão boa, que lá fora se estendia aos comerciais de TV, com bordões incríveis como "Genesis DOES."



E foi nesse cenário incrível de personagens e enredos sendo criados com tanta maconha na cabeça criatividade, que em abril de 1986 a empresa desenvolvedora de software Escape lançou para Master System e Arcade o maravilhoso Wonderboy, com uma versão chamada "Revenge of Drancon", para Game Gear. A história era basicamente a seguinte: você é um homem das cavernas e sua mulher foi raptada por um vilão muito louco. Agora você tem que vencê-lo para resgatá-la.

Eu costumava, na minha tenra infância, chamar o homenzinho aí de "Adão". A mulher a ser salva era a "Eva".

Para não ficar para trás, a Nintendo, através da desenvolvedora de software Hudson Soft, lançou para NES (e MSX) o jogo Adventure Island. Não preciso nem dizer da história, basta que analisem as imagens do gameplay:

Adão. Só que de boné.

Calma! Antes que acusem a Hudson Soft de plágio, é importante saber que Adventure Island foi um port de Wonderboy para os consoles "inimigos". E, como toda portagem, os direitos sobre a imagem, fases, músicas e personagens foram devidamente obtidos da Escape pela Hudson. Aliás, na primeira geração de consoles (há quem diga que foi a segunda, mas ressalvemos as controvérsias), a empresa que mais portava um jogo de um console para o outro era a Hudson. Bomberman, por exemplo.

Com a incrível semelhança entre os jogos (eu sei que são os mesmos, mas vamos fingir que eram só parecidos), a Sega não se contentou, e quis inovar. Então, com a Escape mudando de nome para Westone (leia-se West One (uést uãm)), foi dada uma "continuação" ao jogo, mas, dessa vez, trocou o cenário pré-histórico pelo medieval. Trocou-se também o objetivo: agora não era mais resgatar a donzela raptada, mas um país inteiro das forças do mal. Trocou-se também a barra de tempo embutida com a de energia por uma ampulheta e alguns coraçõezinhos. Inseriu o ganho de dinheiro e lojas de "power-ups" e... voilá! Nasceu uma obra prima: Wonderboy in Monster Land!



O enredo era fascinante: você foi o escolhido para acabar com as ambições de Meka, um dragão (spoiler: alienígena) que assola a Terra dos Monstros, impondo sua superioridade enquanto se esconde em um labirinto (spoiler: nave interplanetária camuflada de castelo) motha-focka-impossível-raivoso. Não chega a ser um RPG, propriamente dito, mas tem elementos deste estilo de jogo, como dinheiro, lojas e progressão de força no desenrolar da história, que trás a cereja do bolo dessa obra de arte. A música é bem repetitiva, confesso, mas de uma maestria que só existia nos clássicos de 8-bits, pra não deixar enjoar. Ah, e dessa vez a Westone não vendeu os direitos para a Hudson produzir o jogo para a Nintendo. Mas abriu as pernas para a Hudson portar o jogo para PC-Engine (a Mr. Nice Guy dos consoles dos anos 80/90). E, já depois de atingir bastante sucesso, a Activision, em 1989, também portou o jogo para Commodore 64, Amstrad CPC, ZX Spectrum, Atari ST e Amiga. Pelo visto, a briga da Sega era pessoal com a Nintendo.

Versão Arcade. Aliás, quantas fichas deveriam ser gastas pra se vencer esse jogo na época, hein?
Versão PC-Engine. Idêntica à de Arcade, mas com os gráficos melhorzinhos.

Versão Commodore 64. O que é Commodore mesmo?

"Mas, não sei não... já vi esse jogo em algum lugar, mas tem algumas coisa de diferente", você deve estar pensando. De fato, Wonderboy in Monster Land não foi vendido aqui em terras tupiniquins. Mas isso tem motivo.


A representante da Sega aqui no Brasil, naquela época, era a famosa TecToy. Todos os consoles eram produzidos em nossas terras por esta empresa, não havia importação. E o escritório ficava de frente para o Estúdio Maurício de Souza, onde eram produzidos os gibis da Turma da Mônica. Eis que alguém teve a brilhante ideia de juntar uma coisa na outra e fazer um jogo da baixinha dentuça. (Na verdade eu acho que isso foi ideia de algum estagiário ou recém formado em qualquer curso de programação, louco pra aplicar na prática tudo o que aprendeu, mas isso é só especulação). Aí, o resto foi simplesmente reuniões de negócios, autorização da Sega para o primeiro grande Hack de jogos que vinham para o Brasil e um investimento extraordinário no marketing do cartucho. Em 1991, três anos após o lançamento lá fora, Mônica no Castelo do Dragão foi lançado, batendo recordes de vendas de cartuchos, no auge da popularidade da baixinha, gorducha e dentuça.



O sucesso foi tão enorme, tanto de Wonderboy in Monster Land como de Mônica no Castelo do Dragão, que os próximos jogos da franquia vieram para o Brasil e, sem perder tempo, foram hackeados pela TecToy, que a cada trabalho que fazia deixava a Mônica mais bonita, visualmente falando. Convenhamos, a primeira Mônica ficou horrenda!


Mônica normal.

Mônica morrendo se transformando em um demônio horrível monstro de sujeira. Eu tinha pesadelos com isso.


Voltando um pouco para a épica briga entre Sega e Nintendo, um pouco antes do ano em que a Mônica sairia por aqui, a Nintendo, não aguentando o sucesso disparado de Wonderboy in Monster Land, clonou (sim, o que é diferente de portar e questionável quanto ao plágio) o estilo, lançando para seus consoles o chatíssimo (ok, essa é minha opinião, de um "seguista") Saiyuuki World. Não tenho informações de que tenha dado certo por lá, afinal, o primeiro jogo não saiu do Japão. Saiyuuki World II, no entanto, veio para o ocidente como Whomp 'Em, e também não foi nenhum Super Mario Bros. Imagine um Wonderboy in Monster Land (ou Mônica no Castelo do Dragão, tanto faz) com um personagem que tem uma nuvem voadora, como na lenda de Son, num cenário Japão Feudal?





Satisfeitos com os frutos do novo estilo criado por Wonderboy in Monster Land de 1987 (resguardadas as controvérsias "nintendistas"), a Sega queria mais. Movida então pelo desespero, em 1988 foi lançado o Wonderboy III: Monster Lair. O jogo mais se parecia com um Thunder Force (sim, scrolling shooting game em 2D com visão lateral), onde o cenário medieval permaneceu intacto, mas a jogabilidade e elementos de RPG se perderam completamente, sendo retomado o estilo do primeiríssimo jogo da franquia, aquele pré-histórico. 



É, o jogo não fez o mesmo sucesso esperado que o Monster Land, e acabou saindo apenas para Arcade. Só em 1990, houve um port para PC-Engine (novamente pela Hudson) e em 1991 para Mega Drive.

Vendo que a jogada de mudar o estilo de jogo não havia agradado, a Sega e a Westone investiram novamente na jogabilidade de Monster Land, e resolveram então fazer uma continuação direta deste jogo, aumentando o tempo de jogo e diminuindo só um pouquinho a dificuldade. Os gráficos também melhoraram cem por cento, e a trilha sonora foi novamente esplendorosa. Surgiu, então, no ano de 1989, Wonderboy III: The Dragon's Trap.


Espera, Wonderboy TRÊS, de novo? Bom, pelo que tudo indicava, a Sega queria dar uma mexida na ordem cronológica dos jogos. Ou simplesmente fingiu que o Monster Lair não existiu, e tocou a bola pra frente, tranquilamente, resolvendo mexer na coisa toda muitos anos depois, na época do Playstation 2. Mas isso eu falo mais pra frente, pra não perder a linha de raciocínio.

O jogo inicia exatamente na última fase do Monster Land: no labirinto do Dragão Meka. O enredo também era incrível: após derrotar o dragão, nosso herói é envolvido em uma estranha magia que o amaldiçoa, transformando-o em um Homem Lagarto. Agora, ele terá que percorrer toda a Terra dos Monstros, derrotando os cinco grandes dragões, para enfim conseguir sua forma humana de volta e restaurar a paz definitiva. Nasceu, então, o lendário jogo do Master System, que inspirou o maior emulador do console para PCs de todos os tempos, o Meka! (que levava esse nome por causa do Dragão).

Lizard Man e sua habilidade de atingir inimigos à distância

Mouse Man e sua habilidade de andar nas paredes xadrez

Piranha Man e sua habilidade de nadar

Lion Man e sua habilidade de destruir blocos em 180º

Hawk Man e sua habilidade de voar

O jogo foi tão fantástico, e resgatava tão bem os elementos do estilo que ele mesmo criara, que rendeu, além da versão de Master System, um port para PC-Engine intitulado "The Dragon's Curse" (e, diferentemente do Monster Land, veio para o ocidente para o Turbo Grafx), e uma adaptação para Game Gear.


Versão de Turbo Grafx-16

Versão de Game Gear

No Brasil, como eu havia comentado, o jogo bateu na TecToy e logo recebeu o hack licenciado. Surgia, assim, em 1993, "Turma da Mônica em: O Resgate". A história, como não podia deixar de ser, começava com a Mônica no Castelo do Dragão. Só que, ao derrotá-lo, ela foi envolvida em uma estranha magia, que a levou embora, raptada pelo Capitão Feio. Agora, seus amigos deverão derrotar os quatro Grandes Dragões (sim, a versão brasileira tem apenas 4 dragões, sendo o que o quinto foi substituído pelo temível Capitão Feio) para adentrar ao esconderijo do vilão mais sujo dos quadrinhos e resgatar a baixinha dentuça. O mais incrível foi a adaptação dos personagens do Maurício para as habilidades das transformações de Hu-Man:
Tela de Título chutando bundas

Mônica começa o jogo no Castelo do Dragão, última fase do jogo anterior. Outro chute na cara pelos gráficos redesenhados.

Finalmente a batalha contra o Dragão Cospe Fogo!

Ao derrotá-lo, uma chama estranha surge e leva Mônica embora.

Chico Bento e sua habilidade de... dar tiros?! Isso que ele carrega é uma arma de fogo?

Bidu, o cão azul, e sua habilidade de... subir pelas paredes xadrez? Um cachorro subindo pelas paredes?

Cebolinha e sua habilidade de nadar. É, tá certo, ele nada.

Magali e sua habilidade de rodar o rolo de macarrão em 180º.

Anjinho e sua habilidade de voar.

Só não tente voar debaixo d'água. É o Anjinho ou o Cascão que tinha medo de se molhar?


Sacramentado estava o estilo. Wonderboy III: The Dragon's Trap foi um dos últimos jogos lançados oficialmente para o Master System no Japão, fechando com chave de ouro o legado do 8-bits da Sega. A epopeia, contudo, continuava em terras tupiniquins e nos EUA, que portavam jogos lançados oficialmente para o Game Gear sem nem percebemos a diferença. Foi assim com Sonic 2, Sonic Chaos e Sonic Blast (este último, trabalho exclusivo da TecToy).

A aventura precisava continuar, mesmo fora dos 8-bits!

Foi então que, em 1991, a Sega lançou no Japão o aclamado Wonderboy V: Monster World III, para Mega Drive. Veio para o ocidente em 1992, com o título Wonderboy in Monster World. Na minha humilde opinião, o melhor jogo da franquia Wonderboy! Você encarna o guerreiro Shion, e, empunhado de sua espada, encara o desafio de livrar o mundo das garras do terrível BioMeka. Entre lanças e espadas, magias, dragões, pigmeus, o jogo te levará para os cenários mais empolgantes, e desafiará todas as suas habilidades como jogador, incluindo o raciocínio (coisa que, com todo respeito à nova geração, está difícil hoje em dia). Sem contar nas inúmeras referências aos jogos anteriores, como a história de um herói lendário que um dia salvou o mundo, labirintos com a mesma trilha sonora da última fase de Monster Land, luta contra dragões com a mesma trilha sonora que Dragon's Trap, entre diversas outras.









O jogo foi tão marcante e fez tanto sucesso que a Hudson, de novo, comprou os direitos e portou a versão para o Turbo Grafx em 1993, e a própria Sega adaptou uma versão europeia o jogo para o Master System, em 1994.


Dynastic Hero, para Turbo Grafx-16
Wonderboy in Monster World, para Master System


Apesar do imenso sucesso que o Master System fez (e ainda faz) aqui no Brasil, a versão europeia nunca veio. Ao invés disso, a versão do Mega Drive fez sua aparição por aqui, recebendo, claro, o glorioso hack, sendo intitulado como "Turma da Mônica na Terra dos Monstros", lançado em 1994. Aqui, o enredo também sofre suas adaptações: Mônica, ao visitar seus amigos no País da Fantasia, descobre que este fora invadido pelos monstros, raptando a Princesa Magali (WTF?!). Seu objetivo é acabar com o mal que assola o País e salvar a princesa. No caminho, Mônica receberá a ajuda de seus amigos (Cebolinha, Cascão, Anjinho, Bidu), abrindo passagem até o labirinto do Dragão. Maneiro, né?

Tela de início, trocando o Shion pela Mônica
TecToy novamente mandando muito bem na edição gráfica, limitada aos recursos da época.

Caras bravos fecham o caminho.
Cebolinha dando sorriso maroto.
Rapelando cogumelos.
Agora a p**ra ficou séria.
Magali sozinha numa masmorra. Espera... sozinha?
Vão comer o Bidu!

Por fim, em 1994, a Sega do Japão lançou o "Monster World IV", que trazia uma garota de nome Asha como personagem principal. Não se tem muita informação sobre o jogo aqui no ocidente, eis que não chegou a ser comercializado por aqui (mas eu adoraria ver o "Wondergirl in Monster Wolrd"). As versões de Roms encontradas pela internet até possuem traduções para o inglês, mas nunca joguei até o final - o jogo é dificílimo, como todos os jogos da franquia, além de ser superdivertido também. 











Somente em 2003, a Sega, agora apenas produtora de softwares, lançou no Japão uma coleção de seus jogos clássicos para o Playstation 2, chamando-os de "Sega Ages 2500", tal como outrora fizera com o Sega Saturn no finzinho da década de 90, trazendo versões adaptadas ao "novo" console, além de versões clássicas com emulação perfeita. E o volume 29 do Sega Ages, lançada em março de 2008, trazia a coleção do Monster World, com todas as versões da franquia lançadas para os consoles da Sega, incluindo os arcades.


Como eu havia dito lá em cima, a listagem dos jogos foi reajustada conforme sua ordem cronológica, contendo os títulos selecionáveis:
- Wonderboy (versões de SG-1000, Master System e Arcade);
- Wonderboy in Monster Land (versões de Arcade e Master System);
- Wonderboy II: The Dragon's Trap (versões de Master System e Game Gear);
- Wonderboy III: The Monster Lair (versões de Arcade e Mega Drive);
- Wonderboy in Monster World (versões de Master System e Mega Drive); e
- Monster World IV (versão de Mega Drive).

Nos anos de 2007 e 2008, a Sega relançou todos os jogos para o Virtual Console do Wii. E, para finalizar, uma edição especial disponível na Xbox Live chamada "Sega Vintage Collection: Monster World" relançou o Monster Land, Dragon's Trap e Monster World para o Xbox 360.



Sem dúvida, Wonderboy foi um dos maiores jogos da década de 80 e 90, marcando um estilo próprio que posteriormente foi seguido por jogos igualmente incríveis, como Popful Mail, da Nihon Falcom (lançado para Super Famicon, SegaCD e Turbo Grafx). Tudo bem que aqui no Brasil nós o conhecemos apenas como os jogos da Mônica, mas concordemos: a TecToy fez um excelente trabalho de adaptação, mesmo com a limitação de recursos da época. 

Duvido que exista algum gamer do século passado que não goste do estilo.



CURIOSIDADES:

Há algumas coisas curiosas escondidas em Wonderboy III: Dragon's Trap, e, consequentemente, Turma da Mônica em: O Resgate.

TELA DE PASSWORD:
Ao inserir o código "WE5T ONE 0000 000", nome da empresa fabricante do jogo (nota que a letra S não existe, devendo ser substituída por número parecido, no caso, 5), você aparece na cidade inicial, na forma humana, com MUITO dinheiro, 99 pedras e todas as armas, escudos e armaduras.



Essa eu descobri quando era criança: ao inserir o código "TURM ADA MON1 CA2" (nota que a letra I não existe, devendo ser substituída por número parecido, no caso, 1), você aparece na cidade inicial, na forma de Mônica, com alguns equipamentos que te facilitam muito a vida no jogo.



RETORNO AO CASTELO DO DRAGÃO
Ao regressar no Castelo do Dragão, Anjinho, ou Hawk Man, encontrarão na sala onde houve a batalha com Meka (Dragão Cospe Fogo) a Espada Lendária (Poder Sol), a última e mais poderosa espada obtida no jogo anterior, Monster Land. No caminho da saída, onde há um corredor em que os blocos caíam enquanto o castelo ruía, ao matar um ciclope azul, você encontrará a Armadura Lendária, também a mais poderosa no jogo anterior. Por fim, ao sair do castelo, dentro do poço há uma loja onde um porco (ou o Cascão) está vendendo o Escudo Lendário, o mais poderoso do jogo anterior.

Isso porque, segundo a explicação intrínseca contida no jogo, Lizard Man (ou Chico Bento) perdeu o equipamento (incluindo uma quantidade absurda de dinheiro, abrindo o baú da espada pela segunda vez) enquanto fugia do castelo que desabava. Ao retornar, é possível encontrar e recuperar tudo de novo.

A ARMADURA DE HADES E O ESCUDO CELESTIAL
No decorrer do jogo, após derrotar o quarto dragão, haverá uma loja logo em cima do castelo que Hawk Man acabara de sair. Lá é possível comprar a Armadura de Hades (Armadura Especial) e o Escudo Celestial (Escudo Especial). Ao equipar-se com ambos, você terá a dádiva da vida infinita: toda vez que seus corações acabarem, eles se reencherão, mesmo estando sem nenhuma poção.


CRIANDO BLOCOS FORA DOS ESPAÇOS ESTRELADOS
Ao conseguir o Sabre Mágico (Poder Terra), você conseguirá construir blocos destrutíveis em espaços preenchidos com umas estrelinhas vazadas. Porém, se você se equipar com tal espada, Armadura do Duende (Quartzo), Escudo do Guerreiro (Quartzo) e Bola de Fogo, conseguirá criar esses blocos onde quer que esteja. Isso é bem útil, permite, por exemplo, que você volte ao Castelo do Dragão, já em ruínas, pra pegar os itens mais poderosos do jogo muito antes da hora.

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